A morte de Maria da Graça Carmona e Costa representa uma grande perda para a arte portuguesa, que ela de várias maneiras e por diversos meios promoveu, apoiou, protegeu e dinamizou. Ao longo de décadas, a sua ação como colecionadora, galerista, mecenas, e presidente da sua Fundação foi decisiva para artistas, curadores, produtores, designers e instituições.
Senhora de uma rara e requintada elegância e de uma invulgar sensibilidade cultural e consciência cívica, nada do que se passou na arte em Portugal lhe foi indiferente. A sua ligação à arte e aos que a criam foi exemplar de dedicação, entusiasmo e verdadeiro amor.
A Fundação EDP teve o privilégio de colaborar em muitos projetos com Maria da Graça Carmona e Costa e pode testemunhar as suas grandes qualidades humanas. Atualmente, o MAAT tem patente a exposição Álbum de Família – Obras da Coleção da Fundação Carmona e Costa, realizada com o seu estímulo e participação, e que desejamos que constitua agora um renovado tributo à sua figura ímpar.
No momento da sua morte, a Fundação EDP presta saudosa homenagem à sua memória e apresenta sentidas condolências à sua família, amigos e colaboradores.